Domingo, 31 de Maio de 2009
Pesquisa da Obediência

 

Obediência
A obediência pode ser classificada como uma das virtudes e se define como um comportamento pelo qual um ser aceita as ordens dadas por outro.
O termo obediência, tal como a acção de obedecer, conduz da escuta atenta à acção, que pode ser puramente passiva ou exterior ou, pelo contrário, provocar uma profunda atitude interna de resposta.
Obedecer a requisitos o proibições realiza-se por meio de consequentes acções apropriadas ou omissões. Obedecer implica, em diverso grau, a subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido ou a abstenção de algo que é proibido.
A figura da autoridade que merece obediência pode ser, ante todo, uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma ideia convincente, uma doutrina ou uma ideologia e, em grau superior, a própria consciência e, para os crentes, Deus.
 
Podem destacar-se vários tipos e níveis de obediência:
§ Obediência militar:
A obediência militar trata do acatamento de instruções no decurso de um código de vida e de conduta preparado para responder aos conflitos ou crises sociais ou políticas e, em casos extremos, à guerra. A desobediência militar implica consequentemente severas sanções já que significa frequentemente um risco para a segurança dos outros ou dos interesses colectivos. No entanto, a desobediência, neste plano, se pode dever por razões legais, éticas e/ou religiosas. Na Argentina produziu-se um debate intenso em relação à obediência militar na raiz da Lei de obediência devida. A contraposição entre as ordens emanadas em circunstâncias de tensão foi reflectida no drama literário “O príncipe de Hamburgo” por Heinrich de Kleist.
§ Obediência infantil:
O nível de obediência é algo muito variável nas crianças. Há correntes pedagógicas que defendem que a obediência é mais bem conseguida pelo convencimento, ou seja, a ordem deve ser acompanhada por estímulos que conduzam a uma aceitação voluntária das situações em que é preciso obedecer.
§ Obediência solidária
A obediência solidária refere-se à obediência de um sujeito participante de um grupo ou colectivo, mesmo tendo a plena convicção das ideias fundamentais ou das acções realizadas por tal grupo.
 
§ Obediência sociológica
A obediência sociológica, para o sociólogo Max Weber, é a principal característica que define o “domínio”, em contraste com o “poder”.
§ Obediência voluntária
A obediência voluntária é referida a normas pré-estabelecidas ou à consciência que se possua, como reconhecimento do bem (por exemplo, a aceitação do bem comum como efeito da observância dos dez mandamentos). Na origem desta atitude está o sentido ou o significado do que positivamente se considera que serve de base para a estrutura social.
§ Obediência religiosa ou obediência de fé
A obediência religiosa ou obediência de fé, tal como o expressa o Catecismo da Igreja Católica é a livre submissão à palavra escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma. Desta obediência, a Escritura propõe o modelo de Abraão e de Maria, que realiza na sua carne a vontade de Deus, permitindo que se encarne o Messias (ver: Catecismo da Igreja Católica, 144ss).
§ Voto de obediência
Nas comunidades religiosas, sejam Ordens ou Congregações masculinas ou femininas, o voto de obediência é um dos três Conselhos evangélicos, junto com o de castidade e o de pobreza. O voto de obediência é a promessa formal de radicalizar o baptismo, elegendo livremente (de maneira pública ou privada, temporal ou perpetuamente) a vida cristã seguindo o exemplo de Jesus Cristo, que foi obediente ao Pai até à Sua morte, oferecendo a Sua vida pela humanidade.
§ Obediência sacerdotal
 
§ Obediência antecipada
Ao perceber uma expectativa sobre si mesmo, ou seja, antes que una instrução seja expressamente formulada, já “o mesmo obedece”. Este tipo de obediência foi formulado pela primeira vez como uma máxima para os jesuítas.
§ Obediência cega
publicado por Psicologia A às 19:28
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Pesquisa conflito e cooperação

 

CONFLITO
O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis.
Todas as situações de conflito são antagónicas e perturbam a acção ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou de grupos. Trata-se de um fenómeno subjectivo, muitas vezes inconsciente ou de difícil percepção. As situações de conflito podem ser resultado da concorrência de respostas incompatíveis, ou seja, um choque de motivos, ou informações desencontradas.
Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atracção por duas valências positivas, mas opostas (desejo de assistir a uma peça de teatro e a um filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes); ou duas valências negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direcção (desejo de pedir aumento salarial e medo de ser demitido por isso) ".
Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos, um dos quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo choque de duas grandes forças antagónicas, "que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito entre indivíduo e sociedade) ou intra-psíquicas (forças conflituosas do interior do indivíduo que se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos de integração, comunhão e submissão) ".
O conflito, no entanto, pode ter efeitos positivos, em certos casos e circunstâncias, como factor motivacional da actividade criadora.
O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmónica entre órgãos, não susceptíveis de interferência externa.
Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e conciliação.
 
 
COOPERAÇÃO
Cooperação, no contexto da economia e sociologia é uma relação de entreajuda entre indivíduos e/ou entidades, no sentido de alcançar objectivos comuns, utilizando métodos mais ou menos consensuais. A cooperação opõe-se, de certa forma, à competição. Contudo, o desejo de competir com outros do mesmo grupo no sentido de obter um estatuto mais elevado é, por vezes, considerado como catalizador da acção cooperativa. Da mesma forma, os indivíduos podem organizar-se em grupos que cooperam internamente no sentido de competir com outros grupos ou entidades.
A cooperação é ainda vista por muitos indivíduos como a forma ideal de gestão das interacções humanas, pondo a tónica na obtenção e distribuição de bens e serviços em detrimento da sua confiscação ou usurpação por particulares. Para esse fim, coopera-se através da troca ou pela partilha altruística.
Certas formas de cooperação são ilegais em algumas jurisdições porque prejudicam o acesso das populações a alguns recursos, como acontece com a fixação de preços concertada por cartéis.
 
publicado por Psicologia A às 19:10
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Mapa - Obediência

 

Podemos relações ocasionais, de amizade, de namoro ou casamento. Estas relações variam com o grau de intimidade.
            Numa relação íntima partilhamos o fundamental das nossas emoções e pensamentos porque sentimos a relação como segura e confiante.
 
Intimidade

Idade: No infantário as relações não são duradouras nem são percebidas como relações de amizade; No primeiro ciclo marca o inicio da construção de relações mais duradouras. Aqui já existe a troca de confidências e cooperação. Na adolescência tratando-se de uma fase complexa da construção da entidade as amizades têm um papel preponderante.
            Entre os adultos, os amigos perdem a importância que tinham nas idades anteriores.
 
 
Contexto Social:A expressão e valorização da amizade varia consoante a cultura. Por exemplo a amizade entre sexos é hoje encarada com naturalidade.
 
Género:As mulheres normalmente têm facilidade em estabelecer relações de intimidade.
 
Características individuais: As pessoas distinguem-se pelas suas aptências (capacidades) para estabelecerem de amizade. Por exemplo: pessoas mais tímidas terão mais dificuldade em relações de intimidade.
 
 

publicado por Psicologia A às 18:33
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Mapa - Intimidade

 

Podemos relações ocasionais, de amizade, de namoro ou casamento. Estas relações variam com o grau de intimidade.
            Numa relação íntima partilhamos o fundamental das nossas emoções e pensamentos porque sentimos a relação como segura e confiante.
 
Intimidade

Idade: No infantário as relações não são duradouras nem são percebidas como relações de amizade; No primeiro ciclo marca o inicio da construção de relações mais duradouras. Aqui já existe a troca de confidências e cooperação. Na adolescência tratando-se de uma fase complexa da construção da entidade as amizades têm um papel preponderante.
            Entre os adultos, os amigos perdem a importância que tinham nas idades anteriores.
 
 
Contexto Social:A expressão e valorização da amizade varia consoante a cultura. Por exemplo a amizade entre sexos é hoje encarada com naturalidade.
 
Género:As mulheres normalmente têm facilidade em estabelecer relações de intimidade.
 
Características individuais: As pessoas distinguem-se pelas suas aptências (capacidades) para estabelecerem de amizade. Por exemplo: pessoas mais tímidas terão mais dificuldade em relações de intimidade.
 
 

sinto-me:
publicado por Psicologia A às 18:30
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Mapa - Amor

 

Compromisso: Corresponde à intenção de manter a relação. As diferentes relações que mantemos reflectem as diferentes dimensões em proporções diferentes.
Apenas quando existem os três podemos falar de amor.
 
 
A Paixão: Envolve um intenso desejo sexual, uma vontade irreprimível de estar com o outro.
 
A intimidade:Sentimentos que visam a proximidade emocional, a compreensão mutua e a partilha.
 
O amor tem três dimensões:
 
 
O amor apaixonado, romântico, é um estado de envolvimento muito intenso com outra pessoa, em que intervêm uma excitação fisiológica, um desejo sexual.
            O amor companheiro é um forte afecto que sentimos por um conjunto de pessoas com quem temos relações fortes. Os nossos pais, amigos íntimos.
            Os dois tipos de amor representam estados psicológicos qualitativamente diferentes. O amor não é apenas gostar em maior quantidade.
 
Amor

sinto-me:
publicado por Psicologia A às 18:26
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Mapa - agressão

 

Agressão
Um comportamento que visa causar

Factores Biológicos:Existem hormonas que circulando no sangue activam ou inibem a agressividade. A testosterona, por exemplo, tem influência a este nível.
Factor Álcool:Desencadeia respostas mais agressivas às provocações.
A Cultura:Em sociedade onde a agressividade é mais valorizada os índices tendem a ser mais agressivas.
A Familiaridade:Com imagens de violência provoca uma dessensibilização relativamente às consequências da agressividade.
Experiências aversivas: Experiências negativas podem provocar sentimentos negativos e agressivos para com os outros
 
 
Factores que induzem a aprendizagem:
 
Teoria de Lorenz: Para este autor a agressão é inerente a todos os organismos, seria um comportamento inato determinado geneticamente e que se manifesta face a estímulos que punham em causa a preservação da espécie.
Teoria de Freud: Para Freud, como a sexualidade de agressividade faz parte da matriz do nosso organismo. A nossa vida psíquica seria orientada por Pulsões de morte e pulsões de vida. As pulsões são impulsos energéticos que visam resolver uma tensão orgânica.
Teoria de Dollard: Explicam a agressão pelo facto de um sujeito ter sido frustrado. Existiria uma ligação inata entre um estímulo (a frustração) e o comportamento de agressão, que funcionaria como um meio para afastar aquilo que impede o sujeito de alcançar os seus objectivos.
Teoria de Bandura: O comportamento agressivo resulta de um processo de aprendizagem que se baseia na observação e imitação de comportamentos.
 
Teorias sobre a agressividade:
 
Forma de Expressão:
 
 
Aberta: É uma agressão explícita que se pode manifestar pela violência física e psicológica.
Dissimulada: Recorre a meios não explícitos de agressão.
Inibida: O sujeito não manifesta agressão para com o outro, mas dirigida para si próprio
 
Directa: O comportamento agressivo dirige-se à pessoa ou objecto que justifica a agressão.
Deslocada: Sujeito dirige a agressão a um alvo que é a causa que deu origem à agressão
Auto-agressão: O sujeito deslocada a agressão para si próprio.
 
Alvo:
 
Hostil: É um tipo de agressão emocional e impulsiva. Visa causar danos no outro independentemente das vantagens.
Instrumental: Tipo de agressão que visa um objectivo que tem em vista conseguir algo para além do dano que posa causar. É planeado.
 
 
 
Intenção:
 
Danos físicos ou psicológicos nos outros

sinto-me:
publicado por Psicologia A às 17:44
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Cidade de Deus - Filme

 

Cidade de Deus
 
            O filme Cidade de Deus é sobre a agressão, uma favela bastante problemática onde dois grupos disputavam o domínio da mesma.
            O filme começa por mostrar um grupo que é liderado por o “Zé Pequeno” o qual ele é muito agressivo para com os outros, mas este tipo de agressão Instrumental, porque ele visa um objectivo para além do dano que possa causar. É planeado.
            Depois o filme tem uma transformação e volta a algum tempo atrás, quando “Zé Pequeno” era pequeno e tinha o nome de “Dadinho”. Quase todas as crianças que lá nasciam ou que viviam lá eram agressivas, porque os seus pais também foram agressivas e então a Teoria de Freud, é inata, ou é um processo de aprendizagem que se baseia na observação e imitação de comportamentos, Teoria de Bandura.
            O Dadinho e o Bené andavam sempre a ver e a querer-se meter onde Marreco, Cabeleira e o Alicate andavam. Eles estavam sempre a querer imitar o que eles faziam, um processo de imitação como diz a Teoria de Bandura.
            Mais tarde o “Dadinho”, já com outro nome “Zé Pequeno” começa a dominar a favela com muito tráfico de droga, onde ninguém se impunha contra ele, ele até comprava os polícias que rondavam a zona para não perturbarem.
            Depois aparece um outro grupo que quer dominar a favela e então, os dois grupos entram em “guerra”, um contra o outro. Mas quem acaba por matar o “Zé Pequeno” são um grupo de miúdos, que andavam sempre a assaltar os bancos e os mercados daquela favela.
            Eu concluo que a agressão como diz Freud que a agressão é inata, já nasce connosco, porque o Buscapé sempre viveu naquela favela e nunca foi agressivo para ninguém.        
sinto-me:
publicado por Psicologia A às 16:40
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